Siemaco dá sequência em ação contra empresa Global

Os 35 funcionários da empresa Global, de Apucarana, que estão prestando
serviços de jardinagem, limpeza, entre outros na Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR -, campus Pato Branco, já estão sem receber salários há praticamente dois meses.

O Siemaco de Francisco Beltrão entrou com a ação cautelar de arresto na Justiça do Trabalho do município para assegurar os valores dos futuros pagamentos. A continuidade do processo se dará na Justiça do Trabalho de Pato Branco, onde a assessoria jurídica do Sindicato tem um prazo de 30 dias para entrar com as ações individuais de cada funcionário.

Na manhã de terça-feira (29), a assessoria jurídica reuniu os funcionários na universidade para coletar dados pessoais e as assinaturas das procurações para que o processo tenha sequência. Na ocasião, eles puderam sanar diversas dúvidas que tinham quanto à sua situação trabalhista.

Para muitos trabalhadores a interferência do Sindicato é a garantia do recebimento dos pagamentos atrasados. “Já estou no SPC [Serviço de Proteção ao Crédito] e tenho outras contas pra pagar, já não tenho mais de onde tirar para acertar minha situação”, desabafou a servente Nilva Aparecida Trauthmanm. A reclamação de Nilva foi entoada por outros funcionários da empresa, que tem contrato de prestação de serviços com a UTFPR até 1º. de abril. “Meu aluguel já vai para o terceiro mês em atraso; estou com medo de ser despejada”, disse a também servente Maria de Lurdes Antunes.

Durante a reunião, o advogado Anizio Cezar Pereira, responsável pela assessoria jurídica do Sindicato, tranqüilizou os funcionários. “Não sabemos quando vocês vão receber seus pagamentos, mas é certo que vão”, animou.

Com a entrega das procurações por parte dos trabalhadores à assessoria jurídica, o processo terá continuidade na Justiça do Trabalho de Pato Branco.

EMPRESA DE CURITIBA PRESTARÁ SERVIÇOS NA UTFPR
Próximo do fim do contrato da Global com a universidade, um novo processo licitatório foi aberto. Este foi vencido pela empresa Apollo Serviços Terceirizados, com sede em Curitiba.

Com isso, os trabalhadores prejudicados pela Global tentarão uma nova chance de emprego nesta empresa.

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